Caças Italianos

Discussion in 'Warbirds Portunhol' started by vitaca, Dec 19, 2004.

  1. vitaca

    vitaca Well-Known Member

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    Caças Italianos

    Muitas são ás vezes que eu tento jogar com caças da Regia Aeronautica, mas infelizmente nem sempre o que é fato na vida real é uma regra a ser seguida no jogo. E quem conhece sabe o q digo, e quem não conhece vai ficar conhecendo agora. OBS: a única coisa que o warbirds retrata tão bem dos poucos caças italianos existentes no jogo é seu principal defeito o poder de fogo.
    Mas ai fica uma pergunta, como pode um F4F-3 ( no jogo ) com 4 canhões de 12 mm ás vezes killar um oponente com apenas 5 tiros e um MC202 - Folgore acertar 70 com sua BREDA-SAFAT de mesmo calibre e não acontecer nada? Ah sim, os EUA projetaram suas 12 mm na NASA, Cabo Canaveral, Flórida..AFF

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    Matéria original de ASAS - Revista de Cultura e História da Aviação
    6 Abril/Maio 2002 - C&R Editorial © Todos os direitos reservados


    Macchi ? os matadores da península

    Embora sombreados nos livros pelos tipos alemães, ingleses e norte-americanos, os caças italianos Macchi estiveram entre os grandes aviões da 2ª Guerra Mundial, possuindo qualidades muitas vezes superiores às de seus adversários mais famosos, como nos conta Cláudio Lucchesi.

    Talvez nenhum dos principais países protagonistas do maior conflito do século 20 tenha sua aviação tão pouco conhecida, e muitas vezes equivocadamente analisada, quanto a Itália. Enquanto as realizações técnicas e táticas da Luftwaffe nazista são amplamente conhecidas e divulgadas, a tecnologia aeronáutica italiana muitas vezes é relegada a um "rodapé" ou a umas poucas páginas de "adendo", em uma atitude que certamente não faz justiça a realidade histórica. Possuindo um dos poderios aéreos mais importantes dos anos 30, a Regia Aeronautica (força aérea italiana) viu-se envolvida na guerra quando mal iniciava um programa de modernização, e pagou caro, em combate, pelos erros de avaliação de seus líderes. Apesar disto, entretanto, bateu-se com indômita bravura e colocou nos ares alguns modelos de qualidades inegáveis, que muitas vezes exibiam performance superior aos tipos dos Aliados ou mesmo alemães. Destes, entre os mais destacados estão, sem dúvida, os elegantes e acrobáticos caças Macchi...

    É impossível falar de caças italianos na 2ª Guerra Mundial sem mencionar o nome de um dos mais brilhantes projetistas aeronáuticos europeus da época, o italiano Mário Castoldi, "pai" da lendária família de hidroaviões Macchi, que disputou o Troféu Schneider nos anos 20. O último destes, e que na verdade não chegou a participar da disputa, foi o MC.72, que estabeleceu em 23 de outubro de 1934 um recorde de velocidade para sua categoria, que permanece imbatível até os dias atuais, com 709,21 km/h. Apesar da vitória britânica no troféu, os italianos continuaram com os experimentos de aeronaves de alta performance na Scuola d'Alta Velocitá, no Lago di Garda, e os excelentes resultados, consumados pelo MC.72, acabaram levando Castoldi para uma outra área de aeronaves de alto desempenho - os caças. Na época, a Regia Aeronautica tinha ainda sua força de caças compostas por biplanos, cujo modelo mais moderno era o Fiat CR.42 Falco, mas as novas gerações de modelos britânicos e alemães deixavam claro que o tempo dos biplanos chegava ao fim e que os futuros combates aéreos seriam dominados pelos caças monoplanos, monomotores, com trem de pouso escamoteável.

    Em meados dos anos 30, Castoldi começou a trabalhar em um caça com tais características, para a Regia Aeronautica, cujo projeto foi denominado MC.200, dentro do chamado Programa R. Acostumado a usar poderosos motores em linha para seus grandes hidroaviões de corrida, Castoldi logo se viu diante da carência de um bom motor italiano deste tipo, refrigerado a água, com peso e tamanho adequados a um caça, e potência na faixa de 1000 HP. Assim, embora lamentasse por temer a perda em termos de aerodinâmica, teve de adotar um motor radial, o Fiat A.74R.C.38, de 14 cilindros - que, mesmo assim, deixava a desejar em potência, gerando 870 HP na decolagem. A mudança do motor também alterou outros aspectos do projeto, com a posição do piloto sendo consideravelmente alterada, mais elevada, para garantir uma boa visibilidade. Mas, apesar de tudo isso, a equipe reunida por Castoldi em Varese conseguiu completar o MC.200 com uma aerodinâmica surpreendentemente "limpa" e formas bastante elegantes. O primeiro protótipo (MM.336) decolou da pista do Centro de Testes de Vôo de Guidonia em 24 de Dezembro de 1937, pilotado por Giuseppe Burei, e logo demonstrou uma excelente manobrabilidade - que se tornaria a marca registrada dos caças Macchi.

    Apesar do motor fraco, o MM.336 também impressionou por sua velocidade, alcançando 800 km/h em mergulho, em um dos vôos de teste, sem que Burei notasse qualquer vibração especial da aeronave. O tipo foi colocado em testes comparativos com outros modelos em 1938, em Guidonia e, ao fim destes, era selecionado como o novo caça da Regia Aeronautica, ganhando seu primeiro contrato de produção - 99 exemplares (MM.4495-4593). As entregas deveriam ser iniciadas no primeiro semestre de 1939, e os 24 primeiros exemplares tinham hélices Fiat- Hamilton, mais tarde substituídas pelas Piaggio P.1001. Apesar das muitas grandes qualidades, entretanto, os caças batizados de MC.200 Saetta traziam uma grave falha, resultante da filosofia de combate italiana, ainda dominada pelo cenário dos anos 20 e 30, que era o armamento extremamente fraco - apenas duas metralhadoras Breda-SAFAT de 12,7 mm. Embora tais armas pudessem representar um bom poder de fogo na década anterior dominada por caças e bombardeiros de estrutura de madeira (total ou em parte) e revestimento em tela, já não eram adequadas a realidade do fim dos anos 30, quando britânicos e alemães inseriam blindagens em seus aviões de combate, a maioria dos quais de construção inteiramente metálica. Para sacrifício dos pilotos da Regia Aeronautica, entretanto, a mudança desta filosofia só viria bem mais tarde.

    O apego a conceitos passados também se fez sentir em outras áreas. Embora Castoldi houvesse dotado seus protótipos de confortáveis cockpits fechados, com canopi deslizante, adotado também nos primeiros exemplares de série, tal acomodação foi logo alterada na produção para um cockpit semi-aberto - atendendo às reclamações dos pilotos veteranos da Regia, acostumados aos assentos abertos de seus biplanos Fiat. Mas nada traduz melhor esta "relutância" dos pilotos italianos do que o fato acontecido quando os Saetta foram entregues para a primeira unidade da Regia Aeronautica, o 4º Stormo - os aviadores desta unidade de elite, e veterana, simplesmente decidiram continuar com seus Falco, e literalmente trocaram os seus Saetta, novos de fábrica, pelos biplanos de outra unidade, o 1º Stormo!

    Fosse como fosse, não havia dúvida de que o Saetta era uma grande evolução se comparado ao CR.42 Falco, e o caça da Macchi alcançava 500 km/h a 4.500 m, pesando 2.390 kg na decolagem. Assim, apesar de tudo, o reequipamento começou a ser realizado, com as entregas sendo feitas para o 152º Gruppo, em Airasca (perto de Turim), e mais tarde para o 153º Gruppo, em Vergiate (Varese), e para o 6º Gruppo Autonomo, em Catânia, na Sicília. Um grande programa de produção foi organizado, envolvendo não apenas as duas fábricas da Macchi, mas também as da Breda (em Sesto Santo Giovanni, próximo de Milão) e da Ambrosini, em Passignano (perto de Perugia). Assim, entre 1939 e 1943, mais de 1200 MC.200 Saetta foram entregues.

    Colocado em serviço, o maior problema detectado foi uma tendência do caça a entrar em parafuso sob certas condições, mas isto foi rapidamente resolvido com uma pequena e fácil modificação nas asas. Mais sério, entretanto, eram os atrasos na implementação do ambicioso plano de produção, que resultaram em apenas 29 exemplares entregues até 1º de Novembro de 1939. Simultaneamente, surgiram encomendas estrangeiras, a primeira destas sendo da Dinamarca, para 12 Saetta - a entrega, porém, foi cancelada com a ocupação alemã do pa!s, em 9 de abril de 1940. Quando a Itália oficialmente ingressou na 2ª Guerra Mundial, em 10 de Junho, sua força aérea possuía 156 MC.200 (com outros 572 encomendados). Em setembro, os caças tiveram seus primeiros contatos com os adversários britânicos, ao escoltarem bombardeiros de mergulho Junkers Ju-87 Stuka em ataques contra Malta. Embora um pouco mais lentos que os Hawker Hurricane da RAF (Royal Air Force, a força aérea britânica), os Saetta tinham uma velocidade de subida marcantemente melhor podendo assim se bater em relativa igualdade com o caça britânico. Pouco depois, os MC.200 da 370ª Squadriglia do 1º Stormo começaram a escoltar os bombardeiros Savoia-Marchetti SM.79 Sparviero.

    O reequipamento das unidades de caça com o Saetta prosseguiu durante 1940 e, no ano seguinte, o modelo se envolveu na campanha dos Balcãs, entre março e abril, operando na Albânia e Grécia. Neste teatro, onde a oposição aérea era mínima, os Saetta foram freqüentemente usados em apoio as tropas, efetuando ataques rasantes. Enfim, em abril de 1941, os Saetta foram enviados pela primeira vez ao teatro do norte da África - palco de um dos maiores enfrentamentos da Regia Aeronautica na guerra, contra a RAF e, no fim, a USAAF (United States Army Air Force, força aérea do exército norte-americano). As primeiras unidades foram a 374ª Squadriglia (1º Stormo) e os 153º e 157º Gruppos, enviados para a Líbia. Repetindo as ações dos Balcãs, a robustez dos Saetta os levou a serem cada vez mais empregados em ataques as posições inimigas, e a precariedade das pistas próximas ao front também destacou outra de suas qualidades - a capacidade de decolagens e pousos curtos (para um caça), em apenas 245 m e 300 m, respectivamente.

    Com a invasão germânica da União Soviética, em 22 de junho de 1941, veio a organização de uma formação militar italiana para lutar em apoio aos alemães no novo teatro, o Corpo di Spedizione Italiano (CSI), cujo componente aéreo mais importante era o 22º Gruppo, equipado com 51 Saetta, e que chegou a Odessa em 12 de Agosto, entrando em combate no dia 27, na região de Dniepropetrovsk. Em pouco tempo, os caças italianos se mostraram superiores a quaisquer modelos disponíveis dos russos, e os aviadores da Regia Aeronautica colecionaram vitórias.

    Enquanto isto acontecia, entretanto, um novo Macchi tomava forma na Itália.

    Na verdade, a guerra sequer se iniciara, em 1938, quando o Ministério da Aeronautica italiano iniciou os requerimentos já visando um substituto para o MC.200. Estudava-se inicialmente o motor radial A.76RC.40, que atingia 1000 HP em testes, e Mario Castoldi conseguiu refinar a aerodinâmica do Saetta, reduzindo a resistência ao ar do motor radial, obtendo-se com isto o MC.201 (MM.436). Antes mesmo que este protótipo (que acabaria sendo único) ficasse pronto, entretanto, Castoldi conseguiu obter um motor em linha germânico Daimler Benz DB.601A-1 e não perdeu tempo em instalá-lo em uma célula de Saetta. O resultado foi o protótipo MM.445, que ficou pronto em julho de 1940, realizando seu primeiro vôo em 10 de agosto, pilotado pelo comandante Guido Carestatio. Com uma excelente velocidade de subida, o novo avião também mostrou ser bastante veloz em vôo nivelado, alcançando 597 km/h. Quase que imediatamente foi aprovado e encomendado pela Regia Aeronautica, recebendo um nome que se tornaria símbolo e orgulho da indústria aeronáutica italiana - Macchi AAC.2O2 Folgore.

    A produção foi iniciada nas fábricas da Macchi e da Breda, utilizando-se inicialmente motores originais alemães. Em pouco tempo, porém, o DB.6O1 passou a ser fabricado sob licença, como RA.1000RC.41-I Monsoni, com 1175 HP' acionando uma hélice tripá Piaggio P.1001. Haviam-se passado apenas oito meses do contrato inicial quando os primeiros Folgore de produção iniciaram seus testes operacionais. Embora tivesse pontos em comum com o Saetta, não havia dúvida que o MC.202 era muito mais refinado e aperfeiçoado, inclusive em termos aerodinâmicos, possuindo um cockpit totalmente fechado e formas extremamente belas e harmônicas, que faziam pleno jus ao notório requinte do design italiano. Com pouco tempo de testes, a nova máquina deixou claro que, pela primeira vez, os caçadores da Regia Aeronautica tinham um avião capaz de fazer frente a qualquer caça monomotor estrangeiro contemporâneo.

    As entregas começaram em meados de 1941, com os 6º e 7º Gruppo do 1º Stormo, em Udine, e em novembro daquele ano as duas unidades foram transferidas para o teatro norte-africano. Os novos caças, entretanto, chegaram em meio à exaustiva retirada do Afrika Korps diante de uma ofensiva britânica na Cirenaica, e não puderam mostrar suas capacidades até que o avanço britânico foi detido e, pouco depois, em maio de 1942, transformado em quase desesperada retirada, diante de uma nova e feroz ofensiva das forças ítalo-germânicas do Afrika Korps, comandado pelo brilhante general alemão Erwin Rommell. Reforçados com a chegada de mais unidades, foi o momento ideal para os Folgore mostrarem suas capacidades, conquistando certa supremacia contra os Hurricane e P-40 usados pelos Aliados. Ao mesmo tempo, operando contra Malta, os MC.202 deixaram claro ser adversários a altura mesmo dos Spitfire da RAF. Pequenos, velozes e incrivelmente ágeis, tornaram-se sem dúvida os melhores caças italianos a entrar em combate em grande número na 2º Guerra Mundial, embora ainda trouxessem uma incômoda "herança" dos primeiros Saetta, representada pelo fraco armamento (quando comparado aos caças alemães e britânicos) apenas duas metralhadoras Breda-SAFAT de 12, 7 mm e duas Breda-SAFAT de 7, 7 mm. Ao todo, mais de 1100 exemplares saíram das linhas de produção.

    O grande sucesso do FoIgore imediatamente alimentou o esforço para melhorá-lo ainda mais, e Mario Castoldi investiu principalmente na adoção de um novo motor também em linha, o alemão D8.605A-1, produzido sob licença na Itália como RA.1OSORC.S8 Tifone, de 1475 HP. O resultado foi o excepcional Macchi MC.2O2 Veltro, que voou pela primeira vez em 19 de abril de 1942, alcançando 640 km/h nos testes. Quase tão importante quanto o melhor desempenho, porém, foi o fato do Veltro, enfim assimilando as lições da guerra, resolver o velho calcanhar-de-aquiles dos caças italianos, trazendo um armamento pesado e eficaz: duas metralhadoras Breda-SAFAT de 12, 7 mm e dois canhões MG.1 51 de 20 mm.

    Como de costume, a primeira unidade a receber o novo caça foi o 1º Stormo, então baseado em Lonato Pozzolo, e sob o comando do cel. Alfredo Riglieri, que pouco depois, em fevereiro de 1943, seria transferido para a Sicília, passando ali a participar de ferozes batalhas contra o poderio aéreo aliado, cada vez mais avassaladores. Mesmo no meio deste cenário de franca desvantagem numérica, entretanto, os Macchi ainda conseguiram mostrar seu valor e um dos melhores exemplos foi o combate ocorrido em 20 de abril, quando uma força de 30 MC.202 e MC.2O5V enfrentou uma grande formação da RAF abatendo 17 Spitfire no confronto, a custa de apenas dois caças italianos derrubados. Além destas ações, os Veltro também tomaram parte, como escoltas, dos derradeiros ataques de bombardeiros italianos contra os navios aliados no Mediterrâneo.

    Entretanto, apenas 262 Veltro foram produzidos, e ele foi, de fato, o último caça Macchi a entrar em combate na guerra, construído em série. A equipe de Castoldi ainda desenvolveu uma variante do MC.2O5V para interceptação em grande altitude, o MC.2OSN Orione, do qual chegou-se a construir dois protótipos, que diferiam entre si pelo arranjo do armamento - um canhão MG.151 de 20 mm e quatro metralhadoras Breda-SAFAT de 12,7 mm (MC.2OSN-1) ou três canhões MG.151 de 20 mm e duas Breda-SAFAT de 12,7 mm (MC.2O5N-2). Pretendia-se que este último servisse de base para o interceptador "definitivo" MC.206, com motor DB. 603A de 1750 HP cujo protótipo chegou a começar a ser construído, mas nunca foi completado. Este mesmo fim teve também o protótipo da última variante concebida pela Macchi, o MC.207, um caça "destruidor de bombardeiros", que deveria possuir armamento de quatro canhões MG.151 de 20 mm.

    Todos estes planos foram interrompidos com o colapso do governo fascista e conseqüente armistício da Itália, em 8 de setembro de 1943. A rendição, entretanto, acabou por criar duas forças aéreas: a Aeronautica Co-Belligerante (pró-aliados) e a Aeronautica Nazionale Repubblicana (ANR, pró-Alemanha). E, de fato, apenas seis Veltro foram usados pela primeira (assim como um punhado apenas de MC.202), enquanto a maioria prosseguiu lutando com as cores da ANR (assim como a maior parte dos Folgore "sobreviventes"). Aliás, como as fábricas se localizavam quase todas no norte italiano, sob domínio alemão, a produção do MC.2O5V prosseguiu por certo tempo depois de 8 de setembro.

    Curiosamente, dois Folgore conseguiram sobreviver a guerra, e eram ainda usados para treinamento de pilotos em Lecce, em 1947! O maior tributo a esta lendária família de caças, entretanto, aconteceu em 5 de dezembro de 1980, quando, depois de anos de minucioso trabalho de restauro, foi novamente recolocado em vôo um exemplar magnífico do MC.2O5V (MM.92214)...

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    Espero q tenham gostado.
    Abraço a todos,

    Vitaca ( Goring ) ;)
     
  2. Eddiev

    Eddiev Well-Known Member

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    Re: Caças Italianos

    Vitaca, já ouviu falar do caproni, o Barril Voador?
    É de dar rizada mesmo :)
     
  3. -haupt

    -haupt Well-Known Member

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    Re: Caças Italianos

    "4 canhões de 12 mm"
    Autor: vitaca
    Coment: :D:D:D:D:D:D
     
  4. vitaca

    vitaca Well-Known Member

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    Re: Caças Italianos

    Faz assim "campeão", já q tua acha q 4 canhões faz muita diferença e até deve fazer, mas antes olha esse MC 202 Folgore chutando o rabo de um p40 que possui 6 canhões de 12 mm.
    E se tu achar engraçado volta aqui e escreve outro post babaca (www.regiaaeronautica.it -> downloads -> multimidia)

    Eddiev valeu pelo post, e realmente esse era um banheirão..
     
  5. Pikaxu

    Pikaxu Well-Known Member

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    Re: Caças Italianos

    Vitaca, meu querido.

    O Haupt foi sarcastico, mas ele está correto e tu errado :UU:

    CANHÃO de 12 mm não existe em nenhuma literatura sobre o F4F nem sobre os P40 da WWII. Eles eram armados, sim, por METRALHADORAS de 12mm (ou .50 se preferir). :rtfm:

    Os CANHÕES que foram utilizados por ambos os lados eram de 20 mm pra cima, e não constavam do armamento destes modelos :)

    :@drunk: :@drunk:
     
  6. -haupt

    -haupt Well-Known Member

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    Re: Caças Italianos

    Obrigado pelo vídeo, "campeão".

    :D:D:D:D:D:D
     
    Last edited: Dec 21, 2004
  7. Vlamik

    Vlamik Well-Known Member

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    Re: Caças Italianos

    Hum, já que é pra ser chato...o menor calibre de canhão da 2ª GM era o Rheinmetall-Borsig MG151/15 de 15mm alemão. Além disso, os alemães por muitas vezes não diferenciavam canhão de metralhadora, já que o mecanismo da arma era o mesmo, só o efeito do projétil que diferia (bala de metralhadora era "cortante" e de canhão explosiva). A própria nomenclatura MG (MG de Maschinengewehr, ou, metralhadora) indica isso... :rtfm:

    Resumindo, não é erro se referir a canhão como metralhadora, já que somente a munição difere um de outro... :znaika:
     
  8. -haupt

    -haupt Well-Known Member

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    Re: Caças Italianos

    Sr. Vlamik, obrigado pelo testemunho e informações de ótima qualidade a respeito do canhão alemão de 15mm (usado no Bf109F2), porém, irrelevante para o caso aqui apresentado. Já as informações com relação as diferentes munições é de grande valor. Grato.

    Portanto senhor meritíssimo juiz, com o testemunho do Sr. Vlamik, provamos que as palavras do réu, ainda assim, são uma afirmação errada. Dos modelos aqui discutidos,tanto o F4F, P40 como o Macchi, usavam no calibre 12mm, munição de metralhadora. Portanto: metralhadoras de 12mm.

    Sentença:
    O réu Sr. Vitaca foi condenado a estudar os manuais dos aviões F4F, P40 e Macchi. Estudar manuais de armamentos aliados e do eixo por uma tarde inteira de domingo além de receber choques elétricos na urétra e debaixo das unhas pelo uso indevido de palavras como "babaca" entre outras.

    Caso encerrado. :znaika:






    ps: o problema é q o vitaca ainda não se deu conta de que o sarro não é o número de armas, mas sim o tipo (canhão/metralhadora e calibre). Daí o CG vem e explica pro rapaz, o vlamik complementa mas o vitaca continua sem entender. E eu nem estudei Direito....e ainda sou canhoto hahahaha :D
     
    Last edited: Dec 21, 2004
  9. vitaca

    vitaca Well-Known Member

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    Re: Caças Italianos

    Bom, pode até não existir. Mas lembre-se que esta foi e é uma linguagem empregada em alguns livros e sites da net. Além do mais como disse o nosso amigo Vlamik eles não diferenciavam canhão de metralhadora, já q o mecanismo da arma era o mesmo.
    E lembre-se que os MCs passado de um tempo passaram a usar armamento alemão como diz o texto acima.

    E cara, me chamar de réu??? Meu irmão, eu tenho a dignidade de ao menos estar trazendo um assunto do qual achei q vcs gostariam. Aposto q nessa tua imensa sabedoria tu já nem leu o q está no texto.
    Errei sim e dai??? Tenho capacidade de reconhecer e aprender com eles.
    Agora por um detalhe tu quer vir tirar uma com a minha cara? E ainda por cima se acha no direito de falar em educação???
    Vai te enxergar meu, vê se aprende tu a mencionar as tuas idéias com serenidade sem querer tirar uma, como fez o Pikaxu e o Vlamik.
    E ainda vem dá uma de promotor... AFFF

    Um abraço a quem merece,

    Vitaca ( Goring )
     
  10. -haupt

    -haupt Well-Known Member

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    Re: Caças Italianos

    Não entendeu nada...

    Rapaz nervoso :D
     
    Last edited: Dec 21, 2004
  11. Eddiev

    Eddiev Well-Known Member

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    Re: Caças Italianos

    Vitaca, dá uma olhadinha no post das pérolas de 2004 que voce vai entender melhor...
    Sem Stress...
     
  12. ppedott_vibora

    ppedott_vibora Well-Known Member

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    :@popcorn:
    da licensa pro chato?
    não?
    bom, agora ja era...
    :D

    1) O amigo vitaca tem uma certa razão,: Em muitas fontes, seja internet seja livros, armas de 12-13mm são referidas como canhões, principalmente na época da guerra... inclusive livros editados no Brasil, (Um vôo na história - Cel. Nero Moura; Stuka do Rudel entre outros...)

    2) O amigo Vlamik também tem certa razão, embora talvez nao saiba, mas houve sim, muitos modelos de munições explosivas, traçantes e incendiárias (que, pela definição deveriam definir canhões), em calibres de 12-13mm e até (pasmem.. :) ) 7,xx mm!!! :D
    uma fonte: fonte

    3) O amigo --CG-- também tem certa razão, porém devo ressaltar que existe sim, literatura que emprega o termo canhão para referir armamento 12-13mm cal class, notadamente à onipresente Browning .50cal M2 (ja disse que no CPOR atirei (uma única vez) com ela? kooooool.... detonei uma macega (moita, bush...) a uns 150m com 2-3 rajadas de 10-15 tiros...)

    4) O amigo Haupt também... sempre fazendo amigos... tsc tsc tsc... :D

    Feliz Natal, Galera, e paz na terra aos homens de boa vontade!
     
  13. -haupt

    -haupt Well-Known Member

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    Re: Unão Brasileira de Pilotos de Boa Vontade

    Mas que droga, Paulinho. Não dava pra ficar quieto? :D

    Professor é tudo igual. :p
     
    Last edited: Dec 21, 2004
  14. vitaca

    vitaca Well-Known Member

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    Re: Caças Italianos

    Enfim, todo mundo tem sua parcela de razão.

    WTG a todos.


    Abraço a todos q merecem,

    Vitaca ( Goring )
     
  15. Pikaxu

    Pikaxu Well-Known Member

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    Re: Unão Brasileira de Pilotos de Boa Vontade

    Mas que cara chato :)

    O maior problema com as literaturas e sites da net é a tradução tosca que muitas vezes os "técnicos" fazem :)

    Tem assassinatos crueis, como um texto que li uma vez que falava que os "P-38 destruiram os aviões do porta aviões Almirante Yammamoto" quando se referiam ao famoso vôo onde os P-38 caçaram e derrubaram o avião G4M onde viajava o Almirante Yammamoto.

    No caso referido pelo vitaca, as .50 do P40 e F4F eram metalhadoras, atiravam balas tracantes e perfurantes. Não carregavam cabeça explosiva, o que caracteriza normalmente um canhão.

    Que coisa, sô :)
     
    Last edited: Dec 22, 2004
  16. Stuka

    Stuka Well-Known Member

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    Re: Caças Italianos

    B!

    Pra mim canhão é canhão e metranca é metranca. .50 é metralhadora pesada e 15/30/30 mmm é canhão...aqueles que fazem BUMMM BUMMM BUMM em vez de RATATATA! :znaika:
    Mas o que nosso amigo postou não tem nada a ver com isso e sim o fato do seu armamento (metranca ou canhão) não estar correspondendo ao esperado.
    Vitaca, acho o seguinto (por experiencia):
    Faça teste com os problemas relacionados (numero de acetos, danos, calibre da arma, avião, mapa etc) e traga pra discusão. Com sorte tu consegue apoio para solicitar uma revisão no poder do armamento ou no DM do avião "indestrutivel". Reclamações sobre a "baixa" performance dos aviões do eixo já estão carimbadas...infelizmente a falta de apoio ou falta de fundamento nas reclamações acabam caindo no descrédito, infelizmente.
    Nunca voei com os MC, mas se tiver tempo vou verificar o que tu relatou... :turret:
     
  17. ppedott_vibora

    ppedott_vibora Well-Known Member

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    Re: Caças Italianos

    LOL :D

    BTW.: O simpático aí de cima com um avatar bonitão, além de ser o Admin do forum dos CO´s da TabaHost, é o cara responsável pelo desenvolvimento do DM dos planes da TabaHost... logo, sugestões, perguntas e alistamento para participar do desenvolvimento do DM é com o S3+KN... :D
     
  18. Eddiev

    Eddiev Well-Known Member

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    Re: Caças Italianos

    Mesmo assim, não vejo necessidade de apelar para a baixaria Vitaca...
    Vitaca, pense nisso...

    Imagem retirada devido ao meu concentimento de que o strafe me deu uma carcada daquelas... :D
     
    Last edited: Jan 3, 2005
  19. Stuka

    Stuka Well-Known Member

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    Re: Caças Italianos

    B!

    Edd, essa foto já foi usada no forum inter e deu o maior rolo...
     
  20. Eddiev

    Eddiev Well-Known Member

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    Re: Caças Italianos

    To ligado. foi nesse forum mesmo. nas antigas pendengas do VF-1 com o EEB.
    O X-VSS tinha postado ela...